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REFLEXÕES PARA UMA DÉCADA A SER VENCIDA

REFLEXÕES PARA UMA DÉCADA A SER VENCIDA

COMPLETAMOS UM ANO PRATICAMENTE TRANCAFIADOS nos lares e privados do convívio com quem amamos, curtimos ou apenas confraternizamos. 2020, o ano que insiste em não acabar, entra impávido em seu 15º mês. E toda a sequência de desmandos e desvarios que se seguiram ao carnaval, totalmente fora de propósito e irresponsável do ano passado, chega  ao  seu ápice neste março, com mais uma onda de lockdowns em vários municípios e Estados brasileiros. 

 A isso se seguirá mais uma onda de demissões e quebradeiras em nosso comércio e em empresas. Mas, isso é um mero acaso fortuito diante da necessidade imperiosa de salvar vidas, de todos se unirem pela saúde, devidamente seguindo as evidências científicas. Sob este mantra, se instala o totalitarismo da saúde, com a devida disseminação do pânico entre as mídias falada e digital. Acabaram a esperança, os planos e o otimismo. 

 Ninguém consegue raciocinar, pensar fora da caixa ou sequer emitir opinião ou, ainda, questionar os padrões de conduta adotados pelo desencontro de ações e reações das autoridades que (des)governam o nosso País. Onde buscar informações críveis e reais, em um mundo no qual, até outrora,  grande mídia é responsável pela geração de fakes, privilegiando sempre pautas negativas e espetaculares? Onde encontrar orientações sensatas e palavras de incentivo e motivação? Como manter nossa mente sã em um corpo saudável, com tantas notícias desencontradas, sem nexo, ou até a omissão de informações que não se alinhem à ditadura do algoritmo vigente? 

 Por que não pensar em novos planos, meios e alternativas que proporcionem uma adaptação à necessidade imperiosa de salvar vidas e também empregos e negócios?  

Aqui, como copiadores contumazes das piores práticas da Europa, adotamos de novo o lockdown em alguns de nossos Estados. A troco de quê? Me citem um só lugar em que essa prática tenha dado resultado? Países já estão no 3o ou 4o lockdown e nem por isso conseguiram controlar a pandemia, mas conseguiram desestruturar as rotinas e deprimir as populações. Aí, para impor os seus dotes ditatoriais, autoritários ou totalitários, prendem comerciantes, transeuntes, cidadãos, num festival de atrocidades signos de regimes de exceção.  

 Sim, por que somente as populações são chamadas para pagar essa conta? Uma grande parcela perdeu rendimentos, salários, empregos, negócios e também entes queridos. Porém, no setor público nada aconteceu. Houve algum corte nos salários de servidores públicos, juízes, magistrados, políticos em geral? É evidente que não. É justo e coerente com o estado de carestia a que todos estão sendo submetidos?  

  Vamos aos fatos: dos 601 shoppings do Brasil, mais de 180 (ou cerca de 1/3) estão no Estado de São Paulo. Enquanto os estabelecimentos comerciais estão fadados a obedecer a decretos e a cerrar as suas portas no momento em que mais precisam reanimar os negócios, é importante perguntar: Quais são as evidências que apontam para o contágio no comércio em relação, por exemplo, à aglomeração no transporte público? Qual é a estratégia de distanciamento em ônibus e metrôs?  

Como não há respostas para a contradição, o mais simples é decretar o tal do “lockdown” gourmet, que só atende a uma parcela da população e discrimina outra, fadada a se colocar em risco todo dia em busca de sobrevivência. 

 Em um ano de pandemia, qual foi o plano apresentado para minimizar a contaminação dos passageiros em ônibus e metrôs? Ou devemos reverenciar os supostos planos, copiados de outras praças e realidades e seu arco-íris, como a solução dos problemas de aumento de casos, com o respectivo abre e fecha de empreendimentos? Viramos cobaias de experimentos de alquimistas amadores.  

Sim, observamos uma sucessão de ações disparatadas que fizeram com que chegássemos ao cenário atual. Inclusive, faltam informações e orientações à população desde o início da pandemia, e o ápice dessa carência ocorre nesse momento. Presenciamos uma espécie de totalitarismo da demanda por saúde temperada por terror midiático.  

  São reflexos de uma era em que os algoritmos e as redes sociais guiam uma parcela da população mundial, invadindo o campo da informação com o objetivo de direcionar o olhar das audiências a fatos não esclarecedores. 

   A inversão de papéis entre a imprensa e as redes sociais, inclusive utilizadas pelos governantes, aumenta a intolerância e a polarização. As narrativas de boicotes e cancelamentos são totalmente sem sentido e também corroboram para incentivar essa fratura. 

  Enfrentamos um problema grave de gestão diante da maior crise sanitária da história do País. Como será o futuro próximo? Como estarão os hotéis, os teatros, os edifícios comerciais nas grandes cidades? No horizonte, já desponta o aumento da desigualdade social. Veremos os ricos acumulando mais riquezas enquanto registramos um empobrecimento dos demais? É isso que almejamos para o nosso futuro? Cidades em ruínas e fantasmas? 

  Empresas irão sucumbir ao “abre e fecha” indiscriminado. Segundo dados do IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) encerrou 2020 com queda de 4,1%. Um número horroroso que nos traz a questão mais urgente: Conseguiremos recuperar o fôlego? Quantos empreendedores e empresários terão receitas e economias para manter a saúde de seus negócios? 

  Após mais uma década perdida, que se soma às décadas dos anos 80 e 90, nos quais o nosso PIB cresceu migalhas, completamos 30 anos de crescimento pífio nos últimos 40 anos. Será que somente essa evidência científica e real não é digna de provocar reflexões na classe dirigente do País, para mudanças de ações, rumos e prioridades?  

 Tudo isso pode sim ser respondido e construído. Antes de tudo, que se acelere esse programa de vacinação a todos os brasileiros, em prazo recorde. Temos  experiência ilibada em campanhas de vacinação. E que as vacinas venham aos borbotões, sejam via setor público, sejam via setor  privado. Que se coloque eficiência a serviço de todos os brasileiros já! 

SUMÁRIO – Edição 283

As relações de consumo acompanham mudanças intensas e contínuas na sociedade e no mercado. Vivemos na era da Inteligência Artificial, dos dados e de um consumidor mais exigente, consciente e impaciente. Mais do que nunca, ele é o centro de tudo: das decisões, estratégias e inovações.
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