Como designers (ou desenvolvedores de qualquer interface com consumidores – seja física, seja digital), devemos compreender essas heurísticas que modelam as relações dos usuários com produtos, a fim de projetar uma boa experiência: fácil, intuitiva, prazerosa.
Para isso, é muito importante compreender não só o comportamento do usuário, mas seus vieses, suas emoções, suas expectativas. Diferentes regras de psicologia e conceitos da neurociência são úteis para pensar em user experiences.
Muito se fala em design intuitivo. Mas devemos nos perguntar: intuitivo para quem? Quais são as referências deste usuário? Que nível de habilidade ele possui? E, principalmente, que carga cognitiva queremos exigir dele?
Toda vez que introduzimos novidades numa experiência, é importante estarmos atentos ao esforço que exigimos do nosso consumidor para compreendê-la. Quando nos valemos das heurísticas, ou atalhos mentais, do usuário, economizamos seus recursos cognitivos, tornando a experiência mais fluida.
Arquitetura de escolhas é um dos nomes que se dá para o estudo desse processo de decisão. E há diversas formas de explorarmos esse tema em UX, facilitando as escolhas do nosso usuário. Familiaridade, síntese, prova social, estética são apenas alguns dos fatores que contribuem para um menor esforço cognitivo.
No curso UXLab, da Hyper Island Brasil, nós trazemos esse olhar para o consumidor e usuário, exercitando um mindset investigativo centrado no humano. Afinal, como disse Picasso: “Computers are useless. They can only give you answers.”