Atingir essa jornada phygital não foi tão simples. A bem da verdade, a partir do momento no qual a pandemia se instalou, o consumidor mudou e exigiu uma transformação das relações de consumo. “A experiência que as empresas tinham até 2019 não volta. Nós passamos por um processo de phygitalização, mas também de transformação na forma como as pessoas percebem o digital. São 154 milhões de contas de WhatsApp, e 82% dos celulares no País têm o Instagram instalado”, explica Jacques Meir. A maneira encontrada para aderir a esse comportamento do consumidor foi transformar todo o atendimento e, mais do que apenas ele, proporcionar uma nova experiência ao cliente.
“É um comportamento diferente quando você está lá na loja física: você quer usar o produto, quer atendimento. No e-commerce, o consumidor quer agilidade, e nós temos um olhar diferenciado, vemos os números de cliques, quantas foram as desistências, enfim, uma porção de informações. Mas, no fim do dia, é a experiência que vai valer”, completa Rodrigo Serafim.
Para pensar nessa experiência, um dos caminhos encontrados foi trazer para o debate a criatividade. De acordo com Vanderlei Ferreira, foi ela a grande propulsora das mudanças durante a pandemia, posto que encontrar soluções em uma realidade completamente nova não foi nada fácil.
“No varejo, foi preciso pensar em toda a adaptação para o cliente, ou seja, no fim, quem teve mais criatividade nesse processo acabou ficando na frente, porque a tecnologia está aí para a usarmos, mas aquilo que temos hoje nos atende de formas fantásticas, e é preciso ter muita criatividade para proporcionar uma nova experiência satisfatória”, comenta o executivo.