Trabalhar com uma equipe cognitivamente diversa requer esforços da liderança para orquestrar ideias, conhecimentos e aproveitar as diferenças para enfrentar novos desafios. Alison Reynolds e David Lewis, em um estudo publicado na Harvard Business Review, mostram que estas equipes solucionam problemas complexos de forma mais eficiente. Na Hyper Island, utilizamos diversas ferramentas para revelar e potencializar a diversidade cognitiva já existente nas equipes. Alta diversidade fornece mais pontos de vista e mais criatividade. Assim, as empresas tornam-se mais inovadoras e diminuem riscos, que aumentam sua rentabilidade. 

O impacto da diversidade nas equipes também se reflete externamente. Segundo Kat Holmes no livro Mismatch: How Inclusion Shapes Design, a diversidade nos ajuda a melhorar designs. Essa diversidade traz insights para o desenvolvimento e a comunicação de produtos que façam sentido para um maior número de pessoas. 

Após constatar que uma criança autista sofria muito com barulho enquanto sua mãe fazia compras no supermercado inglês ASDA, o gerente resolveu implementar “a hora de silêncio” em uma loja.  Em 2019, decidiram estender a iniciativa para mais 63 lojas, após perceberem um aumento das vendas naquele horário. 

Em 2021, a Amazon divulgou as dez habilidades finalistas do Prêmio Alexa de Acessibilidade que visa auxiliar pessoas com deficiência. Entre elas, o Meu Mapa, skill pensada para deficientes visuais, capaz de dizer ao usuário onde ele se encontra e guiá-lo a locais específicos.

Estes cases mostram que, quando atendemos a necessidades evidenciadas por grupos específicos, muitas vezes beneficiamos a todos. 

Para ter sucesso ao lidar com situações novas, incertas e complexas, neste momento de transformações, a diversidade cognitiva pode ser a chave de sucesso para as empresas, porque nunca a reinvenção, inovação, mitigação de riscos e criação de produtos e serviços inclusivos se fizeram tão necessárias.