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CONSUMO RESSIGNIFICADO

CONSUMO RESSIGNIFICADO

O consumo pós-moderno já era assunto em setembro de 2018. Vários estudos já apontavam crescimento do varejo digital e mostravam as novas necessidades de adaptação dos diversos segmentos de consumo moderno

A inteligência coletiva do planeta clama por sustentabilidade, por governança e por cuidados com o meio ambiente, mas, como sempre, os assuntos desafiadores ligados às mudanças radicais só ganham tração quando há urgência ou a real necessidade se apresenta, como acontece agora nos tempos de pandemia.

Que o mundo seria disruptivo em sua forma de existir não havia dúvida. Os profissionais ligados a “Estudos de Futuros” não estão chocados nem surpresos com o que está acontecendo no mundo. Claro, com os efeitos colaterais da pandemia sim, mas não com as mudanças aceleradas.

Hipóteses e tendências estão se confirmando, e o que já sabíamos agora se tornou realidade: o planeta está renascendo, a sociedade já mudou suas premissas e é ela quem estabelece hoje o novo tom do consumo planetário.

Há vários mundos paralelos coexistindo, e todos fomos colocados no mesmo patamar de necessidades básicas. O que muitos já experimentaram nos anos anteriores, agora se tornou a realidade para a maioria dos brasileiros: a vida no delivery. Tudo pode vir até você de alguma maneira.

A pandemia nos fez aceitar o que pode se tornar o novo razoável na vida futura, e que, por causa de crenças limitantes e mantras de que algumas coisas são insubstituíveis, vamos levando uma vida mais complexa do que o necessário, mais cara e insustentável para os dias de hoje.

As empresas digitais já entenderam este novo comportamento social, e conectaram seus serviços e produtos àquilo que o cliente quer, sem desprezar premissas de negócio e expectativas de stakeholders, que ainda insistem em retornos robustos de curto prazo, o que já não é mais possível.

O QUE DESEJA ENTÃO O CONSUMIDOR MODERNO?

Praticidade – que tudo seja de fácil acesso e que seja muito intuitivo, de fácil compreensão;

Agilidade – que as empresas sejam ágeis em todo o processo e nas diferentes respostas ao consumidor;

Preço justo – ninguém mais está disposto a pagar valores excessivos em um mercado que tem cada vez mais produtos de qualidade por preços adequados ao bolso da maioria dos consumidores;

Qualidade – nada mais justifica produtos de qualidade questionável e pouca durabilidade;

Possibilidade de customização – que as empresas conheçam o seu consumidor e entendam as suas necessidades sem insistir em vendas desnecessárias;

Proatividade – que as empresas ofereçam produtos melhores com preços mais econômicos;

Proximidade – que as empresas acompanhem a vida e as questões de seus consumidores e que estejam atentas às mudanças constantes e ao perfil recorrente dos consumidores;

Atendimento imediato – canais de atendimento eficientes, com poder de decisão para resolver os problemas e as dúvidas dos clientes de forma aberta e próxima. Atendimento pessoal não robotizado;

Ajuda para tomar as decisões – pessoas disponíveis para ajudar o consumidor a decidir e a escolher o que melhor lhe atende;

Paz e tranquilidade – ser surpreendido por novidades bem elaboradas sem que isso vire uma perseguição ao cliente com algoritmos insistentes e inconvenientes.

Que tudo venha em casa, a curto prazo, com garantia de troca rápida e devolução ou compensação em caso de não satisfação.

Tenho muitas dúvidas sobre a continuidade dos shopping centers, das redes gigantes que monopolizam o mercado, de empresas globais que conduzem o consumo para onde mais interessa ao capitalismo predador.

Cornelia Daheim, futurista alemã, fala muito bem de Consumer Shift, e mostra como os mercados mudam a sua rota e quão atentas as empresas estão aos macromovimentos de seus clientes.

Futuristas mapeiam sinais fracos, que chamamos de weak signals, os quais mostram a causa da mudança e como ela evolui na linha do tempo do presente e do futuro; rastreiam paradigmas que estão sendo modificados no longo prazo; e ampliam a visão de quem precisa estar atento para se antecipar ao que ainda não emergiu.

As empresas atuais existem para servir a sociedade, garantindo que uma cadeia produtiva de valor seja respeitada, considerando a ética, a governança e a sustentabilidade, para que os melhores produtos cheguem ao consumidor cada vez mais minimalista.

Durante a pandemia, o consumidor decide especialmente pelo básico, e obviamente adia todo o restante que, neste momento, se tornou supérfluo.

Mediante um futuro instável e absolutamente imprevisível, ninguém arrisca comprar mais do que precisa, e isso traz ao consumo uma consciência expandida. Mostramos que ainda desperdiçamos muito e que somos muito iludidos pelos mantras de marketing ligados a declarações enganosas, que sugerem que algum tipo de consumo pode transformar a identidade de alguém em algo de sucesso.

Mulheres são as grandes consumidoras do mundo. Tomam decisões na gestão da casa, investem cada vez mais em seu bem-estar, em produtos de beleza e em desenvolvimento. Estudam muito e têm um papel cada vez mais importante na sociedade global.

Famílias mudaram radicalmente, e penso que os serviços de delivery, de organização da casa em relação à praticidade, o esforço coletivo de manter a casa a partir dos membros da família, não mais via contratação de empregados, trouxe uma nova possibilidade doméstica: todos cuidam de tudo e todos desperdiçam menos.

Como podemos olhar para o consumo no futuro emergente?

Quem estará consumindo produtos e serviços no futuro? Onde e como será este consumo? Quais poderão ser os valores que impulsionam o consumo no futuro? Como novos modelos de economia influenciam o consumo no futuro que estamos imaginando?

A disciplina de Foresight leva em conta padrões de mudança, sinais de futuros, possibilidades, projeções, imaginação e várias etapas e formatos diferentes. Considera experiências anteriores, sinais sociais, tecnológicos, culturais e políticos, e coloca todas estas informações em um framework organizado que permite a estrategistas e decisores de negócio tomar suas decisões de forma antecipada, considerando o cenário atual, a adaptação emergente e a criação de algo novo, ou de mudanças radicais em seu segmento.

Disrupção é inteligência antecipada de negócios, e é isso que costumo afirmar e promover nas empresas nas quais construo estratégias de futuros.

SUMÁRIO – Edição 283

As relações de consumo acompanham mudanças intensas e contínuas na sociedade e no mercado. Vivemos na era da Inteligência Artificial, dos dados e de um consumidor mais exigente, consciente e impaciente. Mais do que nunca, ele é o centro de tudo: das decisões, estratégias e inovações.
O consumidor é digital sem deixar de ser humano, inovador sem abrir mão do que confia. Ele quer respeito absoluto pela sua identidade, quer ser ouvido e ter voz.
Acompanhar cada passo dessa evolução é um compromisso da Consumidor Moderno, agora um ecossistema de Customer Experience (CX), com o mais completo, sólido e original conhecimento sobre comportamento do consumidor, inteligência relacional, tecnologias, plataformas, aplicações, processos e metodologias para operacionalizar a experiência de modo eficaz, conectando executivos e lideranças.

CAPA:
Imagem idealizada por Melissa Lulio,
gerada por IA via DALL·E da OpenAI, editada por Nádia Reinig


Publisher
Roberto Meir

Diretor-Executivo de Conhecimento
Jacques Meir
[email protected]

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Gerentes-Comerciais
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Editora-Assistente
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Repórteres
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Revisão
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MARKETING
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Coordenadora
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Coordenador de Marketing de Performance 
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TECNOLOGIA
Gerente

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Data Analyst
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é uma publicação da Padrão Editorial Eireli.
www.gpadrao.com.br
Rua Ceará, 62 – Higienópolis
Brasil – São Paulo – SP – 01234-010
Telefone: +55 (11) 3125-2244
A editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos ou nas matérias assinadas. A reprodução do conteúdo editorial desta revista só será permitida com autorização da Editora ou com citação da fonte.
Todos os direitos reservados e protegidos pelas leis do copyright,
sendo vedada a reprodução no todo ou em parte dos textos
publicados nesta revista, salvo expresso
consentimento dos seus editores.
Padrão Editorial Eireli.
Consumidor Moderno ISSN 1413-1226

NA INTERNET
Acesse diariamente o portal
www.consumidormoderno.com.br
e tenha acesso a um conteúdo multiformato
sempre original, instigante e provocador
sobre todos os assuntos relativos ao
comportamento do consumidor e à inteligência
relacional, incluindo tendências, experiência,
jornada do cliente, tecnologias, defesa do
consumidor, nova consciência, gestão e inovação.

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As relações de consumo acompanham mudanças intensas e contínuas na sociedade e no mercado. Vivemos na era da Inteligência Artificial, dos dados e de um consumidor mais exigente, consciente e impaciente. Mais do que nunca, ele é o centro de tudo: das decisões, estratégias e inovações.
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